quinta-feira, 14 de junho de 2007

Páris

Na mitologia grega, Páris era um dos mais novos filhos do rei Príamo, de Tróia. Foi escolhido pelas deusas Hera, Atena e Afrodite para eleger qual delas era a mais bela. Cada deusa, buscando suborná-lo para ser eleita, prometeu-lhe riquezas e vitórias, mas Afrodite lhe garantiu que se casaria com a mulher mais bela do mundo, a princesa Helena de Esparta. Páris elegeu Afrodite como a mais bela das três, despertando a ira de Atena e Hera, que enviaram os exércitos gregos para destruir Tróia.
Páris, com ajuda de
Apolo, derrotou Aquiles, o mais forte e potente guerreiro grego, atingindo-lhe uma flecha no calcanhar, único ponto que poderia matá-lo. Conhecido como um príncipe covarde e volúvel, Páris acha que os únicos prazeres que deveria dar valor eram os da carne. Somente após uma visão atribuida a Apolo, Páris resolveu batalhar na guerra de Tróia.
Um de seus últimos atos covardes, atacou Aquiles pelas costas, acertando seu calcanhar com uma flecha envenenada. Após a queda de Tróia e o retorno de Helena para
Menelau, Páris morreu bêbado e humilhado como um homem covarde e mandrião.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

20 comentários:

Velho Gosma disse...

“Do Ida augusto senhor, máximo padre,
Sol que vês e ouves tudo, rios, Terra,
Vós que no inferno castigais perjuros,
Desta aliança fiadores sede.
Se Páris vence a Menelau, conserve
Toda a riqueza e a dama, e nós voguemos;
Se o vence o louro Atrida, aqui nos rendam
Helena e o seu tesouro, e por memória
Multa condigna paguem: morto Páris,
Se Príamo e seus filhos ma refusam,
Té que os force ao dever, não largo as armas.”

Fragmento da fala de Agamenon no Canto III, Ilíada, de Homero

Anónimo disse...

(DES)CONTENTAMENTO

E eu que procurava com afã
alguém que quisesse ser meu fã.
Tal como eu fui de Aris.
Assinado: Páris.

Velho Gosma disse...

Desculpa lá ó Páris mas aqui a malta é mais Panathinaikos, por causa do Zé Pesudo.

Anónimo disse...

Outra vez esta inefavel perssonagem.Deve ser alguem importante, já se fala nela desde os tempos do blogue do atenas. Acabem lá com essa rábula e os versinhos de caca.

Anónimo disse...

Apoiado xô Cavalo.
Mas eu permito-me discordar no seguinte, não deve ser alguém importante, deve ser é alguém com falta de protagonismo, alguém que quer ser importante e nunca o foi na vida. Nem nos blogs.

Anónimo disse...

EPITÁFIO

Os versinhos da caca
fazem-me lembrar Malaca,
Ceuta e Arguim.
Foi de lá que eu vim.
Molucas, Ceilão,
a China e até o Japão.
Ormuz, Quiloa
mas regressei a Lisboa.
Difundi a Fé e o Império,
mas é aqui que reside o mistério.
Vim, também, de Homero e sua pena
e por Afrodite tive Helena.
Matei Aquiles, o Guerreiro
e fugi do mundo inteiro.
Comecei guerras eternas
mas acabei em tabernas.
E vós, Espartanos?
Espero que tenham mais de trinta anos!


Até sempre.
Páris

Passant, ne pleure pas ma mort
Si je vivais tu serais mort.

Anónimo disse...

Vai e volta q'inda m'aqui agarras!

Anónimo disse...

O homem parece o Camões!
Deve ter um trauma qualquer de infância.

Anónimo disse...

Eu penso nunca ter insultado ninguém neste blog, nem em nenhum outro, contudo sinto-me persona non grata e para não ter que ler qualquer comentário mais desagradável acerca de mim optei por abandonar o blog, como devem ter deduzido.
Com a certeza, porém, de ter contribuído para a discussão, a polémica no seio deste grupo fantástico. Era este o meu objectivo.
Páris não é homem nem mulher, nem gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem doutor nem engenheiro, nem de Coimbra nem de fora dela.
Porque Páris não sou eu, somos nós.
É o Atenas.
A cada um fui buscar um peçado de lego para constriur este ego.
Desculpem este abuso canibal e até sempre.
Eu não sou importante, nunca fui, nunca serei.
O importante somos nós.
Considerem-me enterrado.

Morituri te salutant

Anónimo disse...

Vou chorar por ti, ó se vou, ó que pena.
Até estou a pensar nuns valentes príncipes que me ajudem a fazer o luto!

Anónimo disse...

Caro Velho,

O meu amigo não consegue exorcizar esse desassossego. É obra, essa ficçação. Como será conviver anos e anos com tal misterio?
Saiba que a mim quando a evocação acontece, tambem me faz espécie, mas largo. Tanto mais que sobre este assunto tenho a minha humilde opinião formada faz tempo. Recomendo-lhe uns filmecos da Miss Marple no sentido de desenvolver a acutilancia e uma consulta ao livro "Icone" de Frederick Forsyth. Este é o seu icone.
De qualquer modo peço-lhe que não abuse da sorte. Lembre-se que de tanto olhar ao espelho Narciso lixou-se.
Envio-lhe aquele abraço e aproveito para lhe dedicar "ora zumba na caneca" de Tonicha.
Sempre a estimá-lo, Carlos.

Velho Gosma disse...

Caro Carlos,

Seja bem vindo meu querido amigo, já há algum tempo que eu sentia um certo vazio por não trocarmos as nossas epistolares ideias.
Mas creia, caro Zorzal, o meu desassossego tem, unicamente, a ver com a abstinência de tatebitate, essa adição terrível a que o Atenas nos habituou. Bater por tecla.
Realmente ando um bocado arredio da sétima arte, o tempo é sempre escasso, e para ver Troy já não há pachorra. Eu sei que as miúdas gostam do Orlando Bloom mas eu prefiro a Angelina, a Jolie mãe de Aquiles.
Uma vez mais, agradeço-lhe as suas doutas recomendações, e modestamente, permito-me recomendar-lhe um autor jovem e quase desconhecido em Portugal, mas que é um mestre em envolver personagens fictícios com personagem históricos - Federico Andhazi. Se tiver oportunidade leia, por favor, El Secreto de los Flamencos. Julgo não haver tradução para português, mas eu terei todo o gosto em lho emprestar escrito em castelhano.
Saiba que eu parti todos os espelhos para não me ver envelhecer, o que envelhece é o meu retrato. A beleza, a verdadeira beleza, acaba onde principia a expressão inteligente.
Penhoradamente lhe agradeço o cumprimento e retribuo-lhe com "Procuro e não te encontro" de Tony de Matos.
Aquele abraço pujante.

Anónimo disse...

Fixação.

Anónimo disse...

Ora abóbora!
Já não bastava abusarem de mim cavacoanibalmente ainda veio um qualquer abusar de mim canibalmente!

Anónimo disse...

Fixação, claro.

Anónimo disse...

Ó shôr corrector, se o amigo Carlos escreveu ficçação é por que é ficçação e acabou!
Ele está acima de qualquer suspeita.
E esta regra aqui é lei!

Anónimo disse...

Caro anónimo
agradeço a solidariedade, mas temos que pôr termo à devassa. O corrector está carregadinho de razão. Se já se viu uma palavra duplamente sedilhada...
Em jeito de desculpas aceitem, profundamente, a leitura de um qualquer manual da Coimbra Editora, Lda.
Abraço do vosso Carlos.

Velho Gosma disse...

Bom, sendo o manual da Coimbra Editora...
Agora se fosse de uma qualquer editora Zita aí é que havia mosquitos por cordas.

Guiiiii disse...

Xi! Tá tudo doido
Deixa lá Paris. È muiiiiita inveja, eles não sabem nem sonham quem tu és, isso deixa-os furibundos.
Eu também não sei, mas acho giro as discussões que tu geras nas mesas do Atenas
Podes continuar, se bem vindo

Anónimo disse...

Cara Guiiiii,

Folgo muitissimo em ver a minha cara amiga empenhada e participativa. Também é saborosa a escrita, como pode experimentar. Há espaço para tudo, inclusive para umas arremetidas à casa de Quintãs, vinda do Tocaqui (Toca aqui?). A propósito, como estava o tempo em Cacia? Decerto que bem cheiroso.
Em relação à sua missiva diga-se em abono da verdade que a considero curiosa, vinda de uma alma curiosa. A minha amiga gosta de misterios, a ausencia de Paris, com o qual nunca manteve conversa na blogosfera apesar de com ele conviver no café, começa-lhe a fazer espécie. A intrinca faz-lhe falta. Como a todos.
Creia que há mais coisas para fazer do que ficar agarrado a misterios nunca resolvidos. Pense nas linhas de Nazca, em MachuPitchu, na Atlantida ou em D.Sebastião. Eventualmente nos OVNI. Se não obtiver respostas não desespere. Tem sempre a Biblia à mão. Ou a Vogue.
Com um beijo enternecido, dedico-lhe "o fado do embuçado".
Seu amigo, Carlos