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domingo, 12 de outubro de 2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O Papa de Boliqueime

Definitivamente, este não é o meu Presidente, nunca o foi e nunca o será. A ética republicana obriga-me a reconhecer-lhe total legitimidade para exercer o cargo para o qual foi eleito pela maioria, dos votantes, do povo português mas não tenho qualquer tipo de afinidade com ele, nem política nem cultural.
O veto político à Lei do Divórcio aprovada pela Assembleia da República é mais uma demostração do seu carácter reaccionário e uma cedência aos sectores mais conservadores e confecionais da nossa sociedade. Ele tinha, para com esta gente, uma dívida por saldar, porque foi "obrigado" pelo povo, em referendo, a promulgar a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Chegou a altua de separar as águas, a cohabitação é insustentável, a ruptura polítia, ideológica e cultural tem que ser assumida. O confronto entre Esquerda e Direita, entre São Bento e Belém não pode mais ser evitado sob o risco de termos mais Boliqueime por mais um mandato.