quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O chauvinismo inglês no seu melhor

Naco de prosa retirado da coluna WINNERS AND LOSERS de ED GORMAN, publicada no fleumático THE TIMES.
Losers
Ron Dennis/McLaren
Dennis and his team have been embroiled in an embarrassing cheating saga with Ferrari that cost them a fortune. Dennis has once again failed the challenge of trying to manage two competitive drivers on an equal footing and McLaren’s errors played a critical role in depriving Hamilton, in particular, of an historic title through a tyre strategy error in China and a technical failure in Brazil. The team denied yesterday that Hamilton had caused the glitch in São Paulo by pressing the wrong button, saying it was most likely a hydraulic fault. No drivers’ title, no constructors’ title and one very miserable Iberian. Dennis’s annus horribilis.
Pergunta de algibeira: Será que as inglesas também acham os ibéricos miseráveis?

domingo, 21 de outubro de 2007

RAIKKONEN CAMPEÃO


Forza Raikkonen

Chega hoje ao fim o Mundial de todos os escândalos (o último foi este).
Para que haja justiça, o GP do Brasil vai terminar com a seguinte classificação:
1º - Raikkonen
2º - Massa
3º - Alonso
6º - Hamilton

Pelo menos é este o meu desejo.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Desculpa-me Adriano

Claro que não faz 40 anos que nos deixaste, faz 25 anos que nos deixaste aos 40.
Tu que já eras da Académica antes de sair da "Quinta de Porcas" para vir para Coimbra, não da AAC/OAF, também não se pode ter tudo, mas da União Académica de Avintes.
Desculpa-me por me ter enganado, mas muito mais se enganou a morte quando te levou.

Faz hoje 40 anos que Adriano nos deixou


Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
o vento nada me diz.

La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la, [Refrão]
La-ra-lai-lai-lai-la, la-ra-lai-lai-lai-la. [Bis]

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

[Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Fausto Correia


Faleceu um grande Academista, figura referencial da nossa Cidade. Para Fausto estavam reservadas sem dúvida mais tarefas terrenas. Mas afinal a morte é um dos capítulos da vida. Saibamos recordá-lo.
Até sempre.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007