sexta-feira, 29 de junho de 2007


Deixem que me apresente. Já alguém me chamou Designer, mas apetece-me ser reconhecido por "PikaMyolos".

Acabei de fazer a minha primeira visitinha ao Tatebitate. Foi com agradável surpresa que verifiquei que não se trata de mais um daqueles blogues de gente bardina, não que os seus bloguistas não tenham capacidade para abardinar, creio que todos eles têm bastas provas dadas nesse capítulo, mas porque, pelo menos até aqui, parecem ter decidido não o fazer, e o resultado vai estando à vista, estamos na presença de um verdadeiro poço de cultura que evidentemente quanto mais cheio melhor se alcança.

A descrição do fausto banquete foi feita com o maior rigor jornalístico, parabéns por isso Velho Gosma, pena foi que o gás pimenta te tenha empurrado para caselas e não tenhas tido, como outros, a oportunidade de rumar a outras paragens da noite. Estou certo que se tivesses sobrevivido até ao final, eu não estaria para aqui a tentar lembrar-me de como vim para casa. Bastar-me-ia ler a tua crónica.

Não... eu sei o que estão a pensar, mas não... embora não me lembre de como vim para casa, não acordei hoje em Cantanhede, e ainda bem porque já tenho dores de costas que cheguem.

Ah... agora me lembro, quero deixar um aviso aos Sapos: não é assim que se divide o dinheiro, a próxima vez que me rasgarem as notas chino um. Levei quase meia hora a discutir com a caixa da disco para me aceitar os bocadinhos. A rapariga chegou a dizer que já não tinha idade para fazer puzzles, e o problema é que eu concordei e ela entendeu que eu estava a insinuar sei lá o quê.

Bom, tenho a cabeça a rebentar e vou dar-lhe banho.

Abraços

13 comentários:

Velho Gosma disse...

Grande Pika, contigo já devemos prefazer uma meia dúzia!
Qualquer dia somos uma multidão!
Abraços e boa ressaca...

Anónimo disse...

escritor argentino Jorge Luis Borges conheceu o famoso cantor de tangos Carlos Gardel há nove décadas em Tacuarembó, 390 quilômetros ao norte de Montevidéu, revelou numa entrevista publicada pelo jornal El País.

- Gardel era um pária uruguaio que morreu famoso - afirmou o falecido Borges numa entrevista que o escritor e jornalista uruguaio Francisco Lanza lhe fez em 1985 em Buenos Aires, e que o El País publicou 72 anos depois da morte do cantor na cidade colombiana de Medellín.

Sobre Gardel o escritor argentino disse que "o tinha visto em Tacuarembó, no Uruguai, uma noite apenas, num bar. O local estava entorpecido por bolsas, couro e tonéis de erva-mate".

Borges acrescentou que "todos estavam em volta do jovem cantor. Ele -me apresentado por Enrique Amorim (escritor uruguaio) e Gardel sorriu para mim sem dizer nenhuma palavra". Borges estimou que sua recordação datava de "1917 ou 1918".

- Estava tocando um violão, ao lado de um homem taciturno e um grupo de mestiços aguardava sua canção. Era uma noite muito fria. Nós fomos com Amorim, que estava engripado. Saudámos o cantor e ele respondeu ao cumprimento com o mesmo sorriso - afirmou Borges.

O escritor uruguaio Enrique Estrázulas declarou hoje que essa entrevista de Lanza permaneceu inédita até agora.

Ele explicou que nas conversas que manteve com Borges ao longo de 20 anos, em várias oportunidades este afirmou que estava convencido de que o cantor era uruguaio.

- Gardel era uruguaio, mas por elegância e snobismo da época, os argentinos preferiam que ele fosse francês. Mas eu conheci-o como um cantor crioulo (mestiço descendente de espanhóis) - afirmou Borges a Estrázulas.

O autor de "Pepe Corvina" e "O ladrão de música" lembrou que Borges lhe explicou: "eu sabia que Gardel era uruguaio por vários amigos de Tacuarembó. Conhecei toda a Banda Oriental com amigos, andando a cavalo".

- Além disso quem também lhe tinha confirmado isso foi o irmão de Gardel, Carlos "El Pato" Escayola, farmacêutico em Tacuarembó e filho dos pais do cantor, o coronel Carlos Escayola e María Lelia, filha do cônsul da Itália em Tacuarembó - afirmou Estrázulas.

O escritor uruguaio, autor da peça de teatro "Borges e Perón: Entrevista Secreta", assegurou que Borges lhe afirmou que não fez brincadeiras sobre a origem de Gardel porque o cantor lhe tinha sido apresentado por Enrique Amorim.

Anónimo disse...

há um forte odor a Páris neste blog...porq será? será dos bloggers ou será o velho gosma q tem o cheiro entranhado e já não consegue viver sem o Páris ....a seu lado!.......tenho que falar com o perdigueiro!!

Anónimo disse...

Páris, volta para a cova, please.

Anónimo disse...

Neste blog já há para cima de 10 bandidos.

Anónimo disse...

acho que são, apenas, 5 meliantes....e cada um usa duas identidades...

Anónimo disse...

é o camado Bando dos quatro...mais um!

Anónimo disse...

O maizum so eu.

Anónimo disse...

Amigo Gardél:


…Se é que Lhe posso chamar “amigo”…
Tenho andado afastado, talvez para me redimir do comentário pouco cortês, que fiz ao Rapaz…
Sr.!!!, peço desculpa, pois o personagem diz que já casou.
Mas o meu grande e bom amigo, logo tratou de me crucificar, como se eu fosse Judas, ou até mesmo, Maria Madalena, até senti os cravos que me trespassaram os pulsos, e os pés…
Mas o meu amor e dedicação ao Blog, consegue ultrapassar tudo isso, e não deixar morrer este cantinho da má-língua.
Mas, falando de coisas terrenas:
Como é que correu a Sardinhada de fim-de-semana, naquele lugar mítico que é o Tiro? … Julgo que melhor que a temporada do seu Sporting… porque, por aí as coisas vão melhorar, com certeza!..
Não me posso alongar, pois a censura, anda por aí à solta, prontinha para me cravar mais uma espinha…

Um grande e apertado abraço do seu amigo:

Aquíles

Anónimo disse...

E não te cravejaram o calcanharzinho?
Ou a língua, já agora.

gardel disse...

Caro Aquiles,

Estou triste com o seu comentário. A sua dúvida é injusta e imerecida.
A vantagem é sua. Sabe quem eu sou. O caro amigo não me garante quem é.
Não o crucifiquei. Reforcei o apelo do Velho Gosma.
Fui o primeiro a saudar os termos do seu regresso.
Voçê, meu caro, depois deste tempo todo só pode querer tatebitate. Um pouco de tanga. Cá estou.
Em relação à sardinhada digo-lhe que tomara eu a Sporting SAD; foi o caos. No final, e depois da conturbação, tudo correu pelo melhor. Como o Sporting, tivemos qualidade.
Em jeito de despedida, contra o seu abespinhanço, dedico-lhe "é preciso acreditar" de Luiz Goes, sinceramente.
Não me censure, o amigo
Carlos

Anónimo disse...

Este Aqules binca com o fogo, e depois dizem que fui eu que o roubei...
Valha-nos Zeus!

Anónimo disse...

Agora, sim…
Grande AMIGO, Gardel:
Corta-me o coração, saber, que o meu grande e bom amigo está triste comigo, pois devo dizer-lhe, que pela estima e consideração, que tenho por si, não quero que tenha esse sentimento, pois temos aqui, argumento para consolidar a nossa amizade. Até porque, temos algumas coisas em comum, como por exemplo, a “curva da abastancia”
Mas fala-se por aí em Zeus… Isso, é nome de quê???!!! Na minha lista de contactos, não consta lá esse nome!!! Será que é nome de alguém, ou anda por aí um “Velho Pescarreta” a falar nos outros, de ânimo leve?
Foi tão afoito a dizer que o Aquiles não falava como os homens, quando reparou num erro ortográfico da minha parte, e escreve o meu nome sem “I” (Aqules)
Hora, isso é beliscar, a identidade das pessoas, e uma coisa, eu aprendi neste Blog;
Não se brinca com coisas sérias.
Mas… mudando de tema, o meu grande amigo Carlos Gardel, continua a levantar-se cedo (como sempre o fez) vejo, que as seis e vinte e três é uma boa hora para começar um dia de trabalho…
Gostei particularmente, daquela parte em que o meu amigo diz que é preciso acreditar!!!...
Eu acredito na sua AMIZADE.

Aquele abraço.

Aquiles