terça-feira, 14 de outubro de 2008

Mário Soares considera que crise está no começo e “para durar”

«Não sou um profeta da desgraça, mas considero que a crise está para durar e está no seu começo». As palavras são de Mário Soares, proferidas na abertura da conferência internacional “As Geociências no Desenvolvimento das Comunidades Lusófonas”, a decorrer em Coimbra, onde o ex-Presidente da República defendeu também que o capitalismo atravessa mesmo «a maior crise de sempre», pelo que urge «repensar o Planeta Terra».
Mário Soares realçou que na «raiz» da crise económica, financeira, energética, alimentar e ambiental está, essencialmente a crise «moral», decorrente de «comportamentos especulativos» de políticos e empresários. «Vivemos um momento muito complexo devido à crise mundial muito aguda que tem o epicentro na América do Norte mas afecta a todos», adiantou, lamentando a ausência de «consensos políticos» para a resolver.Perante este cenário, Mário Soares considera que a União Europeia atravessa, também ela, «uma das suas maiores crises de sempre». «Está fragilizada, sem rumo certo, por falta de coragem e liderança dos seus dirigentes», frisou, lamentando o «fracasso» da reunião convocada pelo presidente francês, Nicolas Sarkosy, a semana passada.
Mais satisfeito ficou com o plano elaborado pelo primeiro-ministro britânico e pela chanceler alemã, que, na sua opinião, tem condições para «acelerar as bolsas europeias», ainda que não resolva a situação. É neste cenário de incerteza que se deve também pensar no futuro do planeta, quando se sabe que a «América de Bush» e a China não são subscritores dos acordos de Quioto e são «os maiores poluidores», relembrou, ainda com «esperança» no «bom senso» de quem venha a estar à frente destas duas grandes potências mundiais.
Certo que «são as ideias que fazem progredir o mundo e não os negócios», Mário Soares acredita que a lusofonia e a Língua Portuguesa podem ser instrumentos de inúmeras vantagens do ponto de vista económico e social. O Brasil, como uma das «grandes potências mundiais», terá um papel determinante neste espaço de mais de 200 milhões de habitantes, concluiu Mário Soares.
Diário de Coimbra

8 comentários:

Anónimo disse...

O gordo agora tem opiniões? Porque não fica caladinho a gozar a reforma?

Anónimo disse...

O meu amigo tem alguma coisa contra os gordos?
Ou porventura terá algo contra quem tem opiniões?

Anónimo disse...

respeitinho pelos gordos senao a puta da velha aldeia gaulesa desata ao tabefe (alias isso ja devia ter acontecido por causa desse peixe velho e fedorento vindo de lutecia que nos tentas ainda impingir)

Anónimo disse...

PIOR QUE O PEIXE VINDO DE LUTECIA SÓ MESMO OS GARGAREJOS VINDOS DA CUMEADA

Anónimo disse...

nao te abespinhes peixeiro, vou só ali entregar o menir e ja te atendo

Anónimo disse...

Entretanto posso cantar uma modinha?

Anónimo disse...

se nao espantares os javalis...é que cantas razoavelmente mas nao os alegras (e aqui ninguem aceita mordaças)

Anónimo disse...

os javalis não se espantam, espantam-nos.
é que além do mais eles nunca se alegram com doces melodias, são abespinhados por natureza, fortes e resistentes, e impossíveis de amordaçar.
ao contrário do portugal de antanho...