quarta-feira, 18 de junho de 2008

PGR

Cada vez que um ilustre desconhecido aparece num lugar de destaque, desdobra-se em declarações até que alguém, algum incauto, lhe dê ouvidos.
Ontem, perante os Deputados da República, ou da Nação para os monárquicos, afirmou para quem quis ouvir que, se não fosse ele, e o que disse, a violência nas escolas era um caso em progressão geométrica.
Que pena continuar este País a ter pessoas destas em lugar de destaque!
Quando o Senhor Procurador Geral da República chegou ao "seu poder", já muitos outros profissionais estavam no terreno a trabalhar. Já muitas Associações de Pais se desdobravam em trabalho, já muitos Conselhos Executivos tomavam providências:
O "dá-me o telemóvel já", numa escola da Cidade do Porto, foi algo que só ali poderia acontecer e não se poderia generalizar. Mas foi o facto que o Senhor PGR aproveitou para dizer: pegagogia nunca, estado policial, sempre!
Mas nós não estamos para o aturar e às suas pretensões em guardião das escolas no altar da repressão.
A escola deve ser um lugar bonito, com regras que todos terão de cumprir e só em último caso, o poder judicial deverá intervir.
É assim que está a ser, deverá ser asim no futuro; quera o senhor PGR ou não.
Haja Deus!

1 comentário:

Velho Gosma disse...

Faltou-lhe o Haja Paciência.
E a nós, também, já começa a faltar.