quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Narciso Mota critica agentes da GNR que apanharam Michael alcoolizado

O presidente da Câmara critica a actuação dos "dois jovens agentes da GNR" que detiveram o seu vereador a conduzir com excesso de álcool. Diz que a sua conduta devia ser averiguada superiormente.

O presidente da Câmara Municipal de Pombal não poupa críticas à actuação dos agentes da Guarda Nacional Republicana (GNR) que na madrugada de sexta-feira detiveram o vereador Michael Mota António a conduzir com excesso de álcool.

O autarca, de 34 anos, e que tem a seu cargo os pelouros da Juventude e da Defesa do Consumidor entre outros, bem como a responsabilidade pelo Gabinete Jurídico e Contencioso do Município, regressava de Leiria, por cerca das 5:30 horas, quando foi interceptado por uma brigada da GNR, tendo apresentado uma taxa de 1,30 gr/l de álcool no sangue.

Segundo o jornal “Correio da Manhã” que na sua edição de domingo noticiou o caso, o autarca foi presente a Tribunal, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de inibição de conduzir por um período de três meses.

Recorde-se que Michael Mota António foi uma das testemunhas de “defesa” que o empresário António Jorge Calvete levou a Tribunal, quando este também foi apanhado a conduzir sob o efeito de álcool numa das noites de espectáculos das Festas do Bodo, realizadas no final de Julho em Pombal.

Em declarações à Rádio Cardal, o presidente da Câmara Municipal critica a actuação dos “dos agentes da GNR, isolados, jovens também como o senhor Michael António, se calhar sem experiência e sem conhecimento e sem prática de vida para poder dignificar a profissão de segurança e vigilância”.

O autarca refere que Michael Mota António “vinha de Leiria da casa de uns amigos, com uma companhia” quando junto ao Travasso os agentes da GNR o deixaram passar à sua frente. “Depois ligaram aqueles avisos sonoros e ultrapassaram-no e mandaram-no encostar junto ao Estádio Municipal para lhe fazerem efectivamente o teste”.

Narciso Mota critica aquela atitude, afirmando que “não estavam a fazer nenhuma operação Stop”. “Se calhar essa prática terá de ser averiguada e responsabilizada hierarquicamente pelos seus superiores hierárquicos”, refere.

Também à Rádio Cardal, o autarca disse que “gostava de saber qual foi o agente de Pombal que informou um jornal nacional” sobre a detenção do seu vereador.

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