quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Fausto Correia


Faleceu um grande Academista, figura referencial da nossa Cidade. Para Fausto estavam reservadas sem dúvida mais tarefas terrenas. Mas afinal a morte é um dos capítulos da vida. Saibamos recordá-lo.
Até sempre.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ainda me parece mentira...mas a verdade, crua, é que morreu o Fausto Correia. Um homem para quem, Humanismo, Solidariedade, Liberdade e também Amizade, não eram palavras vãs!
Perdemos um Homem Bom, a sua família e muitos amigos sentirão certamente uma enorme falta, mas também nós na nossa Briosa e na nossa cidade sentiremos muito, muito a falta dele!

Velho Gosma disse...

Terrível a notícia. Eu acabava de acordar quando o meu pai me telefonou a dar a infausta novidade. Por momentos pensei que se tratava de outra pessoa, que haveria, por certo, algum eqívoco, mas não, infelizmente.
Parece que uma maldição se abateu sobre os Presidentes da nossa querida Briosa.
Que descanse em Paz.

Anónimo disse...

em 1995 quando a melhor e mais honesta equipa amadora de organizaçao de eventos academicos realizava a latada no pav do olivais, era necessario prever entradas apertadas de artistas de nomeada que ali iriam actuar.
expeditos, os rapazes logo trataram de "incentivar" um operador de escavadora, que andava na altura por perto na construçao do viaduto proximo, a abrir um caminho pelo campo da antena da "emissora" até à traseira do aeropago.
já resolvida a "coisa", e saldado o "incentivo", aparece o pobre homem a devolver o "unto", "que nao queria problemas, que tinha sido ameaçado, vituperiado e outras palavras terminadas em ado (como por exemplo cozido)", por tao ousada acçao.
moviam-se na altura outros interesses contra a festa (aquela em particular, ou outras em geral)a quem tudo aproveitava para atrapalhar.
senti o perigo bem perto dos ouvidos, num dos raros telemoveis do grupo (na altura a praga nao se tinha disseminado)alguem acenava ameaças e previa já indemnizaçoes...
fui "falar com o Fausto" e, na oliveira matos, dentro do carro, descontraido como era seu timbre, apesar da fila longa que, atrás, esperava que eu acabasse a explicaçao, levantou por fim o sobrolho, piscou, e com um afago no meu braço vestido de batina, disse "nao te preocupes, faz e depois logo se vê, vou tratar disso"
fiquei descansado, sabia da sua generosidade com a irrequietude da preta, a sua côr de sempre, e dos seus protagonistas, na altura nós como antes tinha sido ele
recebe um abraço fraterno

Anónimo disse...

Bolas, amigo Zeu s, esta estória até parece um enredo saído da pena do Mario Puzzo.