Já chega, estou farto, enquanto estiver esta gentalha à frente dos destinos da nossa Associação não porei mais os pés no ECC. Isto não é a minha Académica. É uma espécie de clube de futebol.
Faz tempo, muito tempo, que lhe digo que esta não é a nossa Associação. Nunca o foi, nunca poderia tê-lo sido. Foi mal recriada, mal copiada. É um mero clube de uma cidade que usurpa diariamente uma história que nunca foi sua. A Negra, a Velhinha, a Briosa, acabou em 1974. Provavelmente até um pouco antes. Neste momento o que temos é um clube, não uma Associação. Como tal, pejado de futricada, gente que paga quotas, sócios. Que mandam, que votam, que elegem e que são eleitos, tal qual o Leixões, o Tramagal ou os Dragões Sandinenses. Esperava sinceramente que o meu caro já não se deixasse desiludir com coisas do género. Ao contrário do meu amigo eu lá estarei, a puxar pelo clube da minha terra, que não o do meu coração. Quanto aos proganistas a que se refere, nem sequer lhes dou o prazer de me conhecer. Frequentam águas que não sei nem quero navegar. Despeço-me enviando as mais calorosas saudações académicas, das verdadeiras, e dedico-lhe de Manuel Alegre "...já não há canções ao vento, nesta nossa trova nova..." Abraço do sempre amigo Carlos
Utopicamente, telvez, a nossa Associação ainda existe para mim. Pelo menos é assim que eu quero que seja. Li as suas doutas palavras e infelizmente não posso discordar delas, sei que não é de agora a futricariação da Velha, mas a Académica sempre foi uma Associação aberta a quem por bem viesse. E meu querido, recuso-me a olhar para a grande Dama de Negro e vê-la apenas como o clube da minha terra, ela é muito mais do que isso. Ela tem a vocação Universalista transmitida por mais de 700 anos de história. Por isso a minha desilução e a revolta. E a maneira de demostrar é não ir à bola com esta gentalha, ficar a sofrer em surdina, com os ouvidos colados à RUC. No fundo a sofrer duplamente... Despeço-me com amizade ddicando-lhe o hino da Briosa da autoria do Tó-Zé Brito. O seu, Gosma
Não pude deixar de notar a sua referencia ao hino da AAC/OAF supostamente composto por ToZeBrito. O mesmo que compôs "Dailidailidailidailidailidailidu, papagaio voa".Afirmo com humildade que nunca tive o prazer de ouvir tal obra. Este é de facto o paradigma do clube AAC/OAF. Dedico-lhe, porque sei que sente, uma qualquer música Luiz Goes. Imortal. Como a Velhinha de mais de 700 anos... Uma lágrima sentida do seu amigo e colega Carlos
4 comentários:
Já chega, estou farto, enquanto estiver esta gentalha à frente dos destinos da nossa Associação não porei mais os pés no ECC.
Isto não é a minha Académica. É uma espécie de clube de futebol.
Caro Velho,
Faz tempo, muito tempo, que lhe digo que esta não é a nossa Associação. Nunca o foi, nunca poderia tê-lo sido. Foi mal recriada, mal copiada. É um mero clube de uma cidade que usurpa diariamente uma história que nunca foi sua.
A Negra, a Velhinha, a Briosa, acabou em 1974. Provavelmente até um pouco antes.
Neste momento o que temos é um clube, não uma Associação. Como tal, pejado de futricada, gente que paga quotas, sócios. Que mandam, que votam, que elegem e que são eleitos, tal qual o Leixões, o Tramagal ou os Dragões Sandinenses.
Esperava sinceramente que o meu caro já não se deixasse desiludir com coisas do género.
Ao contrário do meu amigo eu lá estarei, a puxar pelo clube da minha terra, que não o do meu coração.
Quanto aos proganistas a que se refere, nem sequer lhes dou o prazer de me conhecer. Frequentam águas que não sei nem quero navegar.
Despeço-me enviando as mais calorosas saudações académicas, das verdadeiras, e dedico-lhe de Manuel Alegre "...já não há canções ao vento, nesta nossa trova nova..."
Abraço do sempre amigo
Carlos
Meu caro Amigo,
Utopicamente, telvez, a nossa Associação ainda existe para mim. Pelo menos é assim que eu quero que seja.
Li as suas doutas palavras e infelizmente não posso discordar delas, sei que não é de agora a futricariação da Velha, mas a Académica sempre foi uma Associação aberta a quem por bem viesse.
E meu querido, recuso-me a olhar para a grande Dama de Negro e vê-la apenas como o clube da minha terra, ela é muito mais do que isso. Ela tem a vocação Universalista transmitida por mais de 700 anos de história.
Por isso a minha desilução e a revolta.
E a maneira de demostrar é não ir à bola com esta gentalha, ficar a sofrer em surdina, com os ouvidos colados à RUC. No fundo a sofrer duplamente...
Despeço-me com amizade ddicando-lhe o hino da Briosa da autoria do Tó-Zé Brito.
O seu,
Gosma
Caro Velho,
Não pude deixar de notar a sua referencia ao hino da AAC/OAF supostamente composto por ToZeBrito. O mesmo que compôs "Dailidailidailidailidailidailidu, papagaio voa".Afirmo com humildade que nunca tive o prazer de ouvir tal obra. Este é de facto o paradigma do clube AAC/OAF.
Dedico-lhe, porque sei que sente, uma qualquer música Luiz Goes. Imortal. Como a Velhinha de mais de 700 anos...
Uma lágrima sentida do seu amigo e colega
Carlos
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